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27/08/2016

Modismo e a Bíblia



Modismo = Comprar, usar ou fazer aquilo que os outros estão usando e fazendo.
Quando somos engodados em qualquer tipo de modismo, perdemos nossa "originalidade e a criatividade em pensar e fazer diferente ao senso comum".
O modismo nos leva a nos acomodar aos pensamentos e pontos de vista alheios sem ao menos criticarmos e pesarmos em balanças fiéis se as mudanças de valores estão sendo colocadas em jogo ou não.
É normal as pessoas agirem influenciadas por modismo, pois a pressão externa é grande e tendenciosa.
Afinal, o que importa é agradar a massa e não ser rejeitado, e taxado por expressões antissociais, por causa de nossos pensamentos e princípios, não é?
O modismo dá ibope, leva as pessoas a pensarem e falarem bem de nós, mesmo que sejamos contrários aos momentos que nos cercam, mesmo que essa tal moda "passe rápido".
"QUANTA BOBAGEM"! (opinião minha).
Levando esse ponto de vista a visão bíblica, vejo pessoas que se propuseram a pensar e a agir diferente da maioria.
Suas convicções os levaram a ter uma postura singular e muitas vezes foram colocados à prova quando protestaram diante dos contextos que viviam e os tais feriam seus princípios e modo de viver.
Colocaram até mesmo suas vidas em risco para provarem que nem sempre "a maioria teve ou terá a razão".
Ora, eu leio assim:
E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,
Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões,
Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos Hb 11.32-34.
Como eu disse, a convicção foi a fonte motora e convicção para mim é sinônimo de fé "sem a qual é impossível agradar a Deus".
De que lado você está?
Talvez seja caro o preço a pagar por não fazer parte de algum modismo. "Mas os resultados serão satisfatórios e suficientes principalmente quando a posição for para defender valores absolutos e imutáveis".
Há grandes exemplos bíblicos as serem observados, e porque não copiados?
Elias não aceitou a sentar-se e comer na mesa de Jezabel com os demais Profetas e sacerdotes.
Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel 1 R 18.19.
E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem 1Rs 19.10.
Micaías não se ajuntou aos falsos profetas para dizer palavras aprazíveis ao rei desviado.
E o mensageiro, que foi chamar a Micaías, falou-lhe, dizendo: Eis que as palavras dos profetas, a uma voz, predizem coisas boas para o rei; seja, pois, também a tua palavra como a de um deles, e fala o que é bom.
Porém Micaías disse: Vive o Senhor, que o que meu Deus me disser, isso falarei 2Cr 18.12,13.
Como disse M.L.K, "para arrumar inimigos basta dizer o que pensa".
Poderia me estender mais nos exemplos, mas acho que já está claro o ponto de vista apresentado.
Pregadores, cantores, cristãos em geral, se for pra fazer o que todos fazem, então não há mais luz e o sal já se tornou insípido, para quê presta então?
Que Deus nos ajude e nos capacite a influenciarmos ao invés de sermos influenciados mesmo que para isso o preço venha ser cobrado da maneira que não desejamos, "isso é bíblico".
E não vos conformeis (tomeis a forma) com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus Rm 12.2.

Por: Mickel Porto

25/03/2016

LIÇÃO 13 – O DESTINO FINAL DOS MORTOS - 1º TRIMESTRE DE 2016 (Lc 16.19-26)





INTRODUÇÃO


Ao contrário do que muita gente pensa, a vida não termina na sepultura. Pelo contrário, após a morte, todos os seres humanos vão para o Estado Intermediário aguardar a ressurreição, para serem conduzidos ao seu destino eterno. Nesta lição, veremos o sentido do termo Estado Intermediário; explicaremos a condição dos justos e dos ímpios após a morte física; destacaremos algumas heresias sobre o Estado Intermediário; e, finalmente, estudaremos a doutrina da ressurreição dos mortos e o destino final dos justos e dos ímpios.



O QUE É O ESTADO INTERMEDIÁRIO



O Estado Intermediário é a situação em que se encontram todos os mortos, quer tenham morrido salvos, ou não. Dá-se o nome de "intermediário" porque as almas nesse estado aguardam o dia em que ressuscitarão, para a vida eterna ou para a perdição eterna (Dn 12.2; Jo 5.28,29). Noutras palavras, é o estado das pessoas entre a morte física e a ressurreição. “A história do rico e Lázaro dá-nos um panorama bastante claro desse Estado (Lc 16.19-31). Para os que dormiram em Cristo, o período intermediário há de terminar com o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17). Já para os que morreram em seus pecados, há de perdurar até a última ressurreição, quando eles serão submetidos ao Juízo Final (Ap 20.11-15)”.



Antes da morte de Cristo.

De acordo com Lc 16.19-31, o Sheol (hebraico) ou Hades (grego) dividia-se em três partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada “seio de Abraão” ou “lugar de consolo” (Lc 16.22,25; 23.43). A segunda é a parte dos ímpios, denominada “lugar de tormento” (Lc 16.23). A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como “lugar de trevas” ou “abismo” (Lc 16.26; 2Pe 2.4; Jd v.6). Portanto, antes da morte de Jesus, todos os mortos eram conduzidos ao Sheol, mas ficavam em lugares opostos e em situações distintas.



Depois da morte de Cristo.

Jesus, antes de morrer por nós, prometeu aos seus que as portas do inferno (hades) não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao hades. Esta mudança ocorreu entre a morte e ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’ (Lc 23.43). Paulo diz a respeito do assunto: ‘Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens’ (Ef 4.8,9). Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no "Seio de Abraão", conforme prometera em Mateus 16.18”. Mas, os ímpios continuam indo para o lugar de tormentos. De acordo com o texto de Lc 16.19-31, tanto justos como ímpios estão vivos, acordados, conscientes e tem lembrança da vida na terra. Porém, existem algumas diferenças entre ambos. Vejamos:







HERESIAS ACERCA DO ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS



Purgatório.



“A Igreja Católica Romana ensina que mesmo os mais fiéis precisam dum processo de purificação antes de se tornarem aptos para entrar na presença de Deus. Todavia, não existem nas Escrituras evidências para tal doutrina, e existem muitas evidências contrárias a ela. O Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas: as salvas e as não-salvas. O destino de cada classe determina-se na vida presente (Mt 7.13,14; Hb 9.27)”.



Sono da alma.



“Certos grupos, como os Adventistas do Sétimo Dia, crêem que a alma permanecerá num estado inconsciente e/ou dormindo até à ressurreição. Essa crença, conhecida como “sono da alma”, é também adotada por indivíduos em outros grupos religiosos. É fato que a Bíblia denomina de maneira metafórica a morte física como um sono (1Co 15.51; 1Ts 4.13). No entanto, ela também nos ensina que, quem “dorme” é o corpo, e não a alma e o espírito (Lc 16.20-25; Ap 6.9-11). Logo, embora o corpo entre na sepultura, o espírito e a alma que se separou do corpo entra no Sheol, onde vive em estado completamente consciente (Is 14.9-11; Sl 16.10; Lc 16.23; 23.43; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 6.9)”.



Reencarnação.



“Os espíritas e os adeptos de diversas religiões orientais (Hinduismo, Budismo, etc) pregam que existem oito esferas pelas quais os espíritos devem passar para se purificarem. Ensinam a reencarnação dos mortos, que recebem outra identidade, podendo reencarnar como seres humanos, animais, plantas ou como um deus. Mas, a Bíblia condena essa crença herética (Jo 5.24; Hb 9.27). Ensinam também os espíritas, que os mortos comunicam-se com os vivos, através de ‘médiuns’. Mas, Deus proíbe tal prática (Lv 19.31; 20.6,7; Dt 18.9-12; Is 8.19-22). Na parábola do rico e Lázaro, vemos que não é permitida a comunicação dos vivos com os mortos (Lc 16.27-30)”.



Aniquilacionismo.



“Sustenta esta doutrina estarem todas as almas sujeitas à extinção ou aniquilação após a morte física. As Escrituras são claras sobre o fato de que tanto os ímpios como os justos viverão para sempre, e que no caso dos ímpios sua existência será de sofrimento e castigo consciente (Ec 12,7; Mt 25.46; Rm 2.8-10; Ap 14.11; 20.10,12-15)”.



Universalismo.



Doutrina divorciada das Escrituras, segundo a qual, no final dos tempos Deus, reconciliará todos os seres humanos e até os anjos caídos a si mesmo, independentemente das obras e dos méritos de cada um, ou seja, é a ideia de que ninquém será condenado, mas todos serão salvos, inclusive o Diabo e seus anjos caídos.



A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS



A palavra ressuscitar significa “levantar”, “voltar à vida”. Assim como a morte física é a separação da alma e

espírito do corpo (Tg 2.26), a ressurreição é a reunião da alma e espírito ao corpo (Lc 8.55). Todos que morrem, justos e injustos, hão de ressuscitar, sendo que, em ocasiões distintas e para destinos diferentes.



A Primeira Ressurreição.

 “É a ressurreição dos salvos. A Bíblia diz que é bem aventurado aquele que tem parte na primeira ressurreição (Ap 20.6). Esta é a ressurreição ‘para a vida eterna’ (Dn 12.2) e dos que fizerem o bem para a ‘ressurreição da vida’ (Jo 5.29)”. Ela ocorre em três fases distintas, a saber:



(a) Primeira fase. Já ocorreu. Trata-se da ressurreição de Cristo (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-18) e de um grupo de santos que ressuscitaram com Ele (Mt 27.52,53);



(b) Segunda fase. Ocorrerá no futuro, por ocasião do arrebatamento da Igreja, onde os santos do AT e NT hão de ressuscitar (1Co 15.23,24,51-53; 1Ts 4.16,17); e, (c) Terceira fase. Diz respeito a ressurreição as duas Testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11,12); aos mártires, no final da Grande tribulação (Ap 14.13-16; 15.2; 20.4) e também aos justos que hão de morrer durante o Milênio (Ap 20.12).



A Segunda Ressurreição.

 Abrangerá os ímpios, de todas as épocas. Ocorrerá após o Milênio, por ocasião do Juízo Final (Ap 20.5,11-15). “No Apocalipse, fica claro que haverá uma segunda ressurreição, que será para aqueles que passarão pela ‘segunda morte’, ou seja, os ‘perdidos’ ou ‘ímpios’ (Ap 20.6). O salvo só morre uma vez. Mas, o ímpio morre duas vezes: a morte física e a espiritual” (LIMA, 2016, p.151).



O ESTADO FINAL DOS JUSTOS E ÍMPIOS



O Destino final dos justos.

Por ocasião do Arrebatamento da Igreja, os justos que já morreram hão de ressuscitar, e se unirão aos vivos, que serão arrebatados (1Co 15.51-53; 1Ts 4.13-18). Eles serão conduzidos ao céu, onde participarão do Tribunal de Cristo (Rm 10.14; 2Co 5.10; Ap 22.12) e da celebração das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Depois, voltarão com Jesus à Terra, para participarem do Milênio (Ap 19.11-14; 20.1-6). Após o Milênio, habitarão na Nova Jerusalém (Ap 21,22), onde estarão, por toda eternidade, na presença do Deus Trino (Jo 14.1-3; 2Co 5.8; Fp 1.23; Ap 21.3); e estarão livres de todo sofrimento, pois, ali não haverá mais morte, nem clamor, nem dor (Ap 21.4); nem coisa alguma que contamine (Ap 21.8,27; 22.15).



O destino final dos ímpios.

“O destino dos ímpios é estar eternamente separados de Deus e sofrer eternamente o castigo que se chama a segunda morte (Sl 9.17; Ap 2.11). Devido à sua natureza terrível, é um assunto diante do qual se costuma recuar; entretanto, é necessário tomar conhecimento dele, pois é uma das grandes verdades da divina revelação. O inferno é um lugar de: extremo sofrimento (Ap 20.10), onde é lembrado e sentido o remorso (Lc 16.19-31), inquietação (Lc 16.24), vergonha e desprezo (Dn 12.2), vil companhia (Ap 21.8) e desespero (Pv 11.7; Mt 25.41). O sofrimento será terrível (Mt 13.42,50; Mc 9.47,48; 25.30) e também eterno (Dn 12.2; Mt 7.13; 25.46).



CONCLUSÃO



Após a morte física, as almas dos homens vão para o Estado Intermediário, que já é um lugar de gozo para os salvos, e de tormentos para os pecadores. Os ímpios são conduzidos ao Hades, e, os justos ao Paraíso, onde aguardam a ressurreição. Após a ressurreição e o julgamento do Trono Branco, os ímpios serão lançados no lago de fogo. E os justos, depois de haverem ressuscitado, desfrutarão de uma eternidade feliz com Cristo.



REFERÊNCIAS



· GILBERTO, Antônio. O Calendário da Profecia. CPAD.

· LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de profecia Bíblica. CPAD.

· PEARLMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. VIDA.

· PFEIFFER, Charles F. et al. Dicionário Bíblico Wyclliffe. CPAD.

· RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.

· STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

· ZIBORDI, Siro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.

25/02/2016

LIÇÃO 09 – A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - 1º TRIMESTRE DE 2016 (Mt 24.29-30; Ap 19.19-20; 20.1-3)




INTRODUÇÃO

Estudaremos nesta lição a distinção entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em glória. Faremos uma comparação entre a primeira e a segunda fase da vinda de Jesus a terra. Veremos ainda os propósitos especiais nessa volta gloriosa de Jesus. Apontaremos os fatos que podem ser ressaltados na segunda vinda em glória através do cumprimento das profecias e concluiremos fazendo um paralelo entre estes dois eventos escatológicos.

I - A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA

É o momento em que Cristo virá para implantar o Reino Milenar após os 7 anos das bodas do Cordeiro (Is 63.1; Dn 7.13-14; Zc 12.10; Mt 26. 64; Ap 19.11). Jesus já veio uma vez em carne, e foi crucificado, morreu e ressuscitou e virá novamente até as nuvens no primeiro momento para arrebatar a Igreja (1Ts 4.14-17; 1Co 15.51-52). Após o Arrebatamento haverá a Grande Tribulação, e quando os judeus estiverem quase perecendo por causa da perseguição efetuada pelo Anticristo, o Senhor Jesus irromperá nas nuvens pela segunda vez com “poder e grande glória”, e desta vez, virá até a Terra para salvar a Israel dos seus inimigos, julgar as nações, aprisionar o falso profeta e os demônios com Satanás por mil anos e implantar o Reino Milenial no “grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4.5). Nessa Sua segunda volta, Jesus virá acompanhado por um imenso corpo de hostes celestiais chamados de “os exércitos do céu” (Jd 14; Ap 19.14; Zc 14.5c), são os crentes que foram arrebatados antes da Grande Tribulação (Jo 14.1-4), como também os anjos que virão com Ele do céu a terra (Mt 25.31) (LAHAYE, 2009, p. 414).


II - AS PROFECIAS E A SEGUNDA VINDA EM GLÓRIA

A segunda vinda em glória de Jesus é inevitável pelas profecias. O grande grupo de profecias que ainda não foram cumpridas torna a segunda vinda de Jesus em glória absolutamente inevitável. Notemos o que diz as profecias:

O cumprimento das profecias.

·        Foi prometido que Ele mesmo virá (At 1.11);
·        Ele voltará a este mundo ao mesmo monte das Oliveiras, de onde ascendeu (Zc 14.4); virá em chama de fogo (2Ts 1.8), nas nuvens do céu com grande poder e glória (Mt 24.30; lPe 1.7; 4.13);
·        Ele se levantará sobre a terra (Jó 19.25);
·        Seus santos (a igreja) virão com Ele (lTs 3.13; Jd 14); todo o olho o verá (Ap 1.7);
·        Ele destruirá o anticristo (2Ts 2.8);
·        Ele se assentará no Seu trono (Mt 25.31; Ap 5.13); todas as nações serão reunidas perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32);
·        Ele terá o trono de Davi (Is 9.6,7; Lc 1.32; Ez 21.25-27; Jr 23.5,6);
·        Ele terá um reino e reinará sobre todos os seus santos (Dn 7.13-14; 18-27; Ap 5.10); todos os reis e nações o servirão (SI 72.11; Is 49.6,7; Ap 15.4); os reinos deste mundo se tornarão o Seu reino (Zc 9.10; Ap 11.15);
·        a Ele correrão os povos (Gn 49.10); todo o joelho se dobrará diante Dele (Is 45.23); as nações subirão para adorar o Rei (Zc 14.16; SI 86.9);
·        Ele edificará Sião (SI 102.16);
·        Seu trono será em Jerusalém (Jr 3.17; Is 33.20,21); os apóstolos se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28; Lc 22.28-30);
·        Ele governará todas as nações (SI 2.8,9; Ap 2.27);
·        Ele reinará em juízo e justiça (SI 9.7); o templo em Jerusalém será reconstruído (Ez 40-48) e a glória do Senhor entrará Nele (Ez 43.2-5; 44.4; Is 40.5); o deserto se transformará em pomar e florescerá como a rosa (Is 32.15; 35.1,2).


III - OS PROPÓSITOS DA VOLTA TRIUNFAL E GLORIOSA DE JESUS

Todo o plano de aliança com Israel, ainda não cumprido, torna obrigatória a segunda vinda do Messias à terra. O princípio do cumprimento literal torna o retorno de Cristo essencial. A Bíblia descreve vários propósitos pelos quais “Jesus virá com poder e grande glória”, e entre eles podemos pontuar alguns. Vejamos:

· Jesus irá libertar e abençoar a criação (Rm 8.19, 21-22);
· Mostrar a sua grande glória aos povos (Mt 16.27; 2Ts 1.7-10; Tt 2.13)
· Ressuscitar os mártires da Grande Tribulação (Ap 13.15; 20.4-5);
· Salvar e livrar Israel da destruição total (Zc 7-9; Mt 23.39; Rm 11.26,27);
· Fazer cumprir a segunda parte da profecia de Ezequiel quando o espírito reviveu os ossos secos (Ez 37.10);
· Trazer a vida nacional e espiritual ao povo de Israel (Is 66.7.8; Hb 8.8-10; 10.16,17)
· Lançar o Anticristo e o Falso Profeta no lago de fogo (Is 66.15,16; Ap 19.19,20);
· Realizar o juízo conhecido como Julgamento das Nações Vivas (Mt 25.31-33; Jl 3.1-2, 12);
· Trazer juízo e justiça contra os ímpios (Is 26.21; 63.1-6; Jd 14,15);
· Destruir o império do Anticristo esmiuçando pela pedra cortada sem auxílio de mãos (Dn 2.44,45; At 4.11)
· Implantar o Reino Milenar (Ap 20.4);
· Prender Satanás no abismo por mil anos (Mt 25.41; Ap 19.20; 20.1-3).


IV - AS DUAS FASES DA VINDA DE JESUS

Segundo as Escrituras, a segunda vinda terá duas fases, a saber:

a) Arrebatamento da Igreja. “Aguardando a bem-aventurada esperança...”;
b) Aparecimento em glória. “... o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13). A Manifestação de Cristo em poder e grande glória não deve ser confundida com o Arrebatamento, pois, a segunda vinda de Cristo em glória dar-se-á em duas fases distintas, uma antes, e outra depois da Grande Tribulação. Didaticamente podemos dividir em duas fases:

A primeira fase da segunda vinda.

Esta fase destina-se à Igreja e será invisível, e é chamada de “encontro” ou “arrebatamento” (1Ts 4.17). Nesta ocasião ocorrerá a ressurreição dos que morreram em Cristo (1Ts 4.16); os crentes vivos serão transformados. Seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53) e tanto os crentes ressurretos como os que foram transformados, serão arrebatados para encontrar-se com Cristo nos ares (1Ts 4.17). Cristo, em sua primeira vinda (encarnação), resgatou-nos do domínio do pecado (Rm 6.14), ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25), fundou a sua Igreja (Mt 16.18) e ascendeu ao Céu (At 1.7-11).

A segunda fase da segunda vinda

Esta fase acontecerá sete anos depois do arrebatamento, ou seja, após a Grande Tribulação. O regresso de Cristo, desta vez, será visível e glorioso e todos verão a Jesus (Zc 12.10; 13.1,2; 14.3,4; Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque a este mundo será no Monte das Oliveiras, como está escrito pelo profeta Zacarias (14.14) e Cristo virá acompanhado com os seus santos e com os anjos (Mt 25.31; Ap 19.11-16).



V - DIFERENÇA ENTRE O ARREBATAMENTO E A VINDA DE CRISTO EM GLÓRIA
 


 

 CONCLUSÃO

Concluímos esta lição, entendendo que diante dessa gloriosa promessa, da volta do Senhor Jesus em glória, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando o arrebatamento da Igreja para podermos participar deste dia em que estaremos com o Senhor em seu segundo retorno a esta terra, com corpos transformados definitivamente livres de todo sofrimento onde estaremos para sempre com o Senhor em seu Reino Eterno.

REFERÊNCIAS
ICE, Thomas. Profecias de A a Z. ACTUAL.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. CPAD.
RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD