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06/02/2012

DISPENSAÇÕES BÍBLICAS (PARTE 01)


DISPENSAÇÃO


A palavra “dispensação” encontra-se quatro vezes no Novo Testamento, em
I Co 9.17 - E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada;
Ef 1.10 - de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Ef 3.2 - se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada;
Cl 1.25 - da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:

A palavra grega ´”oikonomia”, da qual deriva-se a palavra “economia”, que, segundo o Dicionario Prático Ilustrado, significa a “boa ordem na administração, na despesa de uma casa”. Originalmente significava a mordomia ou gerencia duma casa. (em grego, casa é “oikos”). No uso bíblico a “dispensação” (oikonomia) representa a administração que Deus faz em Sua Grande casa universal, na qual estão afetos a ele e todas as inteligências, tanto homens como seres angelicais.
O estudo das dispensações revela os métodos usados por Deus em Suas relações com as diferentes classes de povo através dos vários períodos determinados por ele a fim de lograr o Seu propósito.
Por conseguinte, é necessário distinguir ou separar esses diversos períodos, afim de “manejar bem a Palavra da verdade” , como Paulo exortou a Timóteo.

Antes do dilúvio houve duas Dispensações:
1° - Dispensação edênica da inocência
Período que abrange desde a criação do homem até ser expulso do éden;
Gn 2.7 -E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Gn 3.24 - E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
ü  O homem inocente, num âmbito perfeito, caiu e foi expulso do paraíso.

2° - Dispensação da consciência
A duração desta dispensação é de cerca de 1656 anos, abrangendo o período desde a queda homem até ao dilúvio.
Gn 3.1 a 8.14
ü  O homem expulso do Éden, conhecedor do bem e do mal, podia seguir a direção do seu próprio coração. Mas corrompeu-se a tal ponto que a dispensação findou-se com o dilúvio.
Gn 6.5-13 - E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com Deus. E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé.
A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.

Após o dilúvio houve
3 ° - Dispensação do Governo humano
Desde o dílvio até depois da dispersção com a torre de babel.
Gn 8.15 - Então, falou Deus a Noé, dizendo:...
Gn 11.9 - Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.

4° - Dispensação patriarcal
Desde a chamada de Abraão até o êxodo do Egito.
Gn 12.1 - Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
Ex - Então, despediu Moisés o seu sogro, o qual se foi à sua terra.
ü  Esta dispensação teve inicio com a aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 anos antes de Cristo, ou seja 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos, quando Israel saiu do Egito.
Hb 11.8-27 - Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.9Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque os que isso dizem claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. E daí também, em figura, ele o recobrou. Pela fé, Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé, Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José e adorou encostado à ponta do seu bordão. Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos.
Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.

5° - Dispensação da lei
Desde o Sinai até o Calvario
ü  Foi de aproximadamente 1430 anos, desde o êxodo do Egito até a crucificação de Cristo.
Jo 1.17 - “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”.

6ª- Dispensação da graça, da igreja, eclesiastica
ü  A duração desta dispensação vai da crucificação de Cristo à sua Segunda Vinda, período que já abrange mais de 2000 anos e indeterminado quando irá encerrar. Quando estiver perto de terminar esta dispensação a bíblia nos alerta acerca da apostasia da Igreja.
Mt 27.50,51 - E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
Hb 10.16 - Este é o concerto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em seus entendimentos, acrescenta:
Hb 10.19-23 - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.

7ª – Dispensação do governo Divino (o Milenio)
Ap 20.1-6 - E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.
ü  A juntura destes “séculos” presente e o vindouro fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um pe´riodo transitório entre uma e outra. As suas fronteiras não são bem demarcadas. Assim vemos que certo prenincios do milênio apresentam-se pelo menos sete anos antes, servindo de introdução a este período. Uma boa parte da população da terra terá desaparecido durante os juízos divinos e terá havido muitas mudanças nas distinções entre as nações e bem assim os limites geográficos de suas terras. O próprio Cristo voltará literalmente a esta terra onde Ele esteve durante 33 annos e pessoalmente reinará sobre a mesma por um espaço de 1000 anos, e consigo trará a sua igreja dos redimidos que voltará dos céus onde foi levada na hora do arrebatamento e da primeira ressurreição.


Nota:
De forma resumida falamos sobre as Dispensações para introduzirmos acerca sobre os propósitos e que o Senhor Nosso Deus tem revelado através de sua Santa Palavra. Em breve deixaremos mais detalhados sobre os respectivos assuntos mais para que os queridos leitores possam desfrutar conosco das riquezas imensuráveis que Deus através de Jesus Cristo nos agraciou.


II Tm 2.15 - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.



Fontes consultadas:
BÍBLIA DE ESTUDO EM CD-ROM: ILÚMINA GOLD
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL – CPAD
PEQUENA ENCICLOPÉDIA BIBLICA – Orlando Boyer – CPAD
O NOVO DICIONARIO DE BIBLIA – J.D. DOUGLAS – VIDA NOVA
DICIONARIO VINE – CPAD
LIVRO – O PLANO DIVINO ATRAVÉS DO SÉCULO – N. LAWRENCE OLSON/Rio de Janeiro 1974 -CPAD

02/02/2012

A Verdade sobre o Natal


O breve comentário abaixo explica o meu ponto de vista sobre o natal e suas comemorações.
Espero que cada leitor entenda a mensagem mesmo não concordando, tomo por base as "sagradas escrituras" para me apoiar e defender minha convicção naquilo que creio ou acredito.

IICo 13.8 - Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. 

A VERDADE SOBRE O NATAL

"Deveria eu agradar a multidão profana, Rebaixando Tua verdade,
Ou tornando em lisonjas o que de minha língua emana?"
John Wesley

Quase todas as pessoas na Cristandade celebram o Natal, trocando presentes e desejos de "Boas Festas" ou "Feliz Natal", e se alegrando com a idéia de que estejam agindo corretamente. Na verdade, esta se tornou a tradição favorita entre os Cristãos, e é tão bem aceita que qualquer tentativa de se buscar sua origem, a qual pode ser facilmente encontrada nas enciclopédias e em documentos imparciais da história da igreja, tende a ser mal recebida. A Palavra de Deus não justifica esta celebração anual, mas a condena severamente em Gálatas 4:10,11: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." Sendo assim a observância de uma data, mesmo que ela seja de caráter piedoso e adornada com rituais, é condenada. O bendito Salvador não veio com o objetivo de tornar popular o Seu nome ou a suposta data do Seu nascimento. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (I Tim 1:15). "Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5:6).
Segundo J.N. Darby (Col. Writings, Vol. 18, Pag. 191), ninguém sabe o dia em que Cristo nasceu. Clemente, que viveu no segundo século, se referiu às especulações acerca da data de nascimento de Cristo como "superstição". Orígenes, por volta do ano 245 d.C. considerava ridícula a idéia de se fixar uma data natalícia para o Senhor, e se referia a isso como algo "pecaminoso". No quinto século, a Igreja de Roma registrou que não existia "um conhecimento seguro" a respeito, e a New International Encyclopedia afirma que "é desconhecido quando isso se originou,... mas é quase certo que 25 de dezembro não pode ser...". Segundo a American Encyclopedia, o Natal foi celebrado pela primeira vez pela Igreja em Jerusalém no ano 440 D.C., e também registra que "no quinto século a Igreja Ocidental (Roma) ordenou que fosse celebrado."
A Origem do Natal (comentário 01)
25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!

A Tradição dos Anciãos (Mt 15:2)
Sendo assim, a tradição que emanava do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra" (Apoc 17:5). Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por cegos que são guias de cegos (Lc 6:39).
Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" -- um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo mas trata-se de "outro espírito" (II Co 11:4). "O espírito do mundo" (I Co 2:12) "não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).

Um Mundo Insensível
Quando Cristo, Deus manifestado em carne, nasceu, neste mundo "não havia lugar" para Ele (Lc 2:7). "Era desprezado, e o mais indigno entre os homens" (Is 53:3). "Eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o" (Jo 19:15). "...e o levaram para ser crucificado" (Mt 27:31). Este mundo é culpado pelo assassinato do Filho de Deus!
Havendo se livrado dÉle, os homens agora se regozijam e se alegram enviando presentes uns aos outros (veja Apoc 11:10). Isto é o mesmo que edificar os sepulcros dos profetas e adornar os monumentos dos justos, testificando "que sois filhos dos que mataram os profetas" (Mt 23:29-33). É com se Caim, após haver assassinado a seu irmão, fizesse do aniversário de Abel um dia de festa! Assim este mundo, que rejeitou a Cristo, celebra uma grande festa anual na imaginária data de nascimento do Santo Filho de Deus! Fazendo assim, estão tomando emprestado e profanando o nome bendito de Cristo como um pretexto para a satisfação de seus prazeres carnais. "O Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" (Ex 20:7).
Cuidado, frívolo mundo! "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer" (Gal 6:7). Pois breve Ele virá requerer o sangue do Seu Filho que foi derramado.
Nos aborrece ver a irreverente entrada dos ímpios na Cristandade sem qualquer consciência de seus pecados e nem tampouco qualquer disposição de coração para com o Senhor. O mesmo pode ser dito acerca da multidão de pessoas batizadas, que professam o Cristianismo, sem nunca haverem passado da morte para a vida (veja Jo 5:24; I Jo 3:14). Mas dói ainda mais quando vemos aqueles que são "filhos da luz" (Ef 5:8,14-17; Fp 2:15; I Tess 5:5-10; I Pd 2:9) agirem em total ignorância ou indiferença acerca da origem maligna dessa tradição, levados pela corrente e procurando celebrar tal data da maneira que lhes parece a melhor possível -- talvez até mesmo usando alguns versículos das Escrituras, ou ministrando aos necessitados, ou cantando "hinos de Natal" (veja Deut 12:8; Rm 12:2).
O Senhor nunca nos pediu para celebrarmos anualmente o Seu nascimento (ou Sua ressurreição, como é o caso da Páscoa, celebrada por muitos cristãos). Ele expressou Seu desejo que celebrássemos a memória da SUA MORTE. Cada primeiro dia da semana (At 20:7), dia da Sua ressurreição -- dia da nova criação -- oferece a oportunidade àqueles que são novas criaturas em Cristo para se reunirem unicamente ao Seu precioso nome (Mt 18:20), fora do arraial (ou sistema religioso adaptado ao desejo do homem; Hb 13:13), para anunciar "a morte do Senhor, até que venha... Fazei isto... em memória de mim" (I Co 11:25,26).
E então, quando entre as densas trevas, Brilha um tênue raio de luz -- Alguns, que sentem sua própria ruína,
Buscam, por fé, caminhar com Jesus.

A verdadeira história do Natal (comentário 02)
Data não é mencionada na Bíblia
Agência Unipress Internacional
Chegou dezembro. Lojas enfeitadas, shoppings lotados, decoração caprichada. Nas casas da maioria das famílias, não faltam pinheiros enfeitados com bolas coloridas e o Papai Noel, com sua famosa roupa vermelha e branca. Na noite do dia 25, comemora-se o Natal. Muitos acreditam ser a data do nascimento do Senhor Jesus. Mas a verdade é que, nesta época, grande parte das pessoas pensa unicamente em gastar seu 13° salário, pago à maioria dos brasileiros que trabalham com carteira assinada. Será que o Natal é uma festa cristã?

Origem do Natal
Retrocedendo na história, verifica-se que o Natal foi uma adaptação das “Saturnálias” – antiga festa pagã romana que prestava homenagem ao Sol. Por volta do século IV, Constantino, o imperador de Roma e adorador do deus-sol, adaptou as festas pagãs ao cristianismo com o objetivo de torná-las mais populares. Ele fez da festa de Mitra, Osíris, Apolo, Baal, e outros deuses, a data simbólica do nascimento do Senhor Jesus Cristo.
A história de Ninrode, o “Filho de Baal”, ou deus-sol, se encontra nas Escrituras, no livro de Gênesis 10:8-12. Ele foi um homem perverso e que se rebelou contra o Senhor. Mesmo sendo bisneto de Noé – eleito por Deus para construir a Arca que salvou os escolhidos do dilúvio –, não seguiu os passos de seu bisavô. Além de ter construído a Torre de Babel, se casou com sua própria mãe, Semírames.
Quando Ninrode morreu, sua mãe-esposa espalhou uma lenda segundo a qual um pinheiro havia crescido de um toco de madeira, o que, segunda ela, significava o despertar de seu filho-marido. Ela acreditava que Ninrode visitava esta árvore todos os anos no dia do seu aniversário: 25 de dezembro.
Todos acreditaram. Semírames foi chamada “Rainha dos Céus”. Para os babilônicos ela era uma deusa, e Ninrode foi idolatrado, cultuado e chamado de deus-sol.
A lenda se espalhou por todo o planeta e os dois foram adorados pelo seu povo. Em cada país, seus nomes foram adaptados conforme a cultura e crença da região. No Egito, chamavam-se Isis e Osiris; na Ásia, Cibele e Deois; na Roma pagã, Fortuna e Júpiter; e mais tarde, no Brasil, foram denominados como “Virgem Maria” e “Jesus”, pela Igreja Católica.
A data não é mencionada na Bíblia

O bispo Jerônimo Alves, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), explica que o termo "Christmas", Natal em inglês, não é encontrado na Bíblia. É a união da palavra "Christ" (Cristo) + "Mass" (Missa), isto é, das Missas Católicas celebradas para lembrar o nascimento de Cristo na noite de 25 de dezembro. “Porém não há nenhuma menção no Novo Testamento de qualquer celebração do aniversário ou do nascimento do nosso Senhor Jesus. Os relatos dos Evangelhos sobre o Seu nascimento são muito breves, em apenas alguns versos. Porém, os de Sua morte são muito mais extensos”, diz.
O bispo comenta que para os cristãos, adeptos do Evangelho, a morte de Cristo é mais importante do que Seu nascimento, “pois através dela nos é assegurada a salvação eterna. Apesar disso, muitos religiosos tendem a dar mais importância ao nascimento de Cristo do que à Sua morte. Até porque a sociedade tende a celebrar nascimentos e não mortes”, destaca.
“Na páscoa, os primeiros cristãos comemoravam a morte e a ressurreição de Cristo, mas não há indicações claras de uma celebração anual do Seu nascimento”, explica o bispo. Todavia, segundo ele, entre os séculos dois e quatro d.C. houve uma grande celeuma em relação a essa data. “Até que a igreja de Roma promoveu o dia 25 de dezembro, e 6 de janeiro, pelas igrejas do Oriente. Ambos os dias, eram festivais pagãos, cujo significado fornecia um ponto de partida para a concepção do Natal”, esclarece o bispo Jerônimo.
O bispo ressalta que o dia 25 de dezembro é reconhecido mundialmente para se comemorar o nascimento de Cristo, mas a data foi influenciada pela celebração pagã do retorno do sol depois do solstício de inverno.
le diz que é importante observar que a tal data é totalmente destituída de significado bíblico e é brutalmente inexata sobre o nascimento de Cristo. “Como é geralmente aceito, o ministério de Cristo começou quando ele tinha cerca de 30 anos de idade (Lucas 3:23) e durou três anos e meio até Sua morte na Páscoa (março/abril). Observamos a cronologia: voltando no tempo nós chegamos nos meses de setembro/outubro, em vez de 25 de dezembro. Para os verdadeiros cristãos, o real significado do Natal é comemorar todos os dias o nascimento de Cristo e viver de bem com a vida!”, conclui o bispo Jerônimo Alves.
Comida, bebida e distribuição de presentes.
O espírito do Natal vai seduzindo a todos, principalmente porque muitos se sentem na obrigação de presentear uns aos outros.

Quem é Papai Noel?
Os símbolos natalinos tomam conta dos corações de muitos, principalmente o das crianças. A origem do bom velhinho está relacionada ao bispo da Igreja Católica Nicolau, que viveu no século IV na cidade de Mira, na Turquia. Ele era uma pessoa de bom coração e que costumava dar esmolas em moedas para as pessoas pobres e com dificuldades. Foi dessa maneira que ele ficou conhecido.
Quando Nicolau morreu, foi canonizado e transformado em símbolo do Natal na Alemanha. Após a Reforma Protestante, o culto a São Nicolau desapareceu na Europa. Mas persistiu na Holanda como Sinterklaas, uma adaptação do nome São Nicolau. A tradição foi levada pelos holandeses até as colônias americanas do séc. XVII e o velhinho passou a ser chamado Santa Claus.
Apesar de ter passado por algumas mudanças, a imagem do atual Papai Noel foi criada em 1931 em uma campanha publicitária que tinha por objetivo atingir o público infantil. Após a bem-sucedida iniciativa, o bom velhinho se transformou no personagem que conhecemos hoje: alegre, gordo, barbudo, bochechas rosadas e de vestuário vermelho e branco.

A árvore de Natal
A Árvore de Natal originou-se na época de Ninrode e Semírames. O povo cultuava as árvores por acreditarem que nelas havia uma expressão de energia e fertilidade da Mãe Natureza. No inverno, quando as folhas começavam a cair, os nativos achavam que isso acontecia devido ao fato de o espírito da natureza os rejeitar. Eles penduravam diversos enfeites sobre os galhos na tentativa de atraí-lo de volta.
Com o passar dos tempos, as histórias e lendas foram se transformando e o moderno pinheiro natalino surgiu na Alemanha. Suas primeiras referências datam do século XVI, mas foi a partir do século XIX que a tradição chegou ao resto do mundo.