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13/11/2011

ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO


INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos a importância do arrependimento não apenas em relação à Judá, quando do retorno do cativeiro, mas o analisaremos como um princípio gerado pela Palavra de Deus, sendo válido para todos em todas as épocas.
I – DEFINIÇÃO DE ARREPENDIMENTO

Podemos recorrer aos termos originais, no Antigo e no Novo Testamento, para termos uma compreensão mais clara do que vem a ser “arrependimento”. As palavras utilizadas no Antigo Testamento para expressar a ideia de arrependimento são shuv (virar para trás, voltar) e nicham (arrepender-se, consolar). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico de desviar-se de Deus (I Sm 15.11; Jr 3.19); também significa ‘voltar para Deus’ (Jr 3.7; Os 6.1). Às vezes, esse termo é utilizado no sentido de desviar-se do bem (Ez 18.24,26), mas também é usado no sentido de desviar-se do mal (Is 59.20; Ez 3.19). O verbo nicham tem um aspecto emocional que não se percebe na palavra shuv, mas ambos os termos transmitem. O Novo Testamento emprega epistrepho no sentido de voltar-se para Deus (At 15.19; II Co 3.16) e metanoeo/metanoia para a ideia de arrependimento (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeo para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.
II – ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO DE PECADOS

A Lei do Senhor foi abundantemente lida e o resultado foi um genuíno avivamento, que começou com um genuíno arrependimento. Já fazia um bom tempo que os estatutos do Senhor não eram observados (Ne 8.17). O próprio cativeiro havia sido causado pela apostasia e imoralidade da nação judaica. Quando eles desprezaram a Lei de Deus e as mensagens proféticas, o resultado foi o fracasso, o cativeiro, a vergonha e a ruína (II Cr 36.15-21). O salmo 137 retrata bem o quadro espiritual e emocional do povo após a queda (Sl 137). Já o salmo 126 traz uma realidade totalmente oposta. Os moradores de Judá haviam sido libertos e a alegria se espalhara por toda a nação. O avivamento, porém, ainda estava por vir. Além da antiga dívida para com Deus, os setenta anos de convívio com os ímpios babilônios trouxeram prejuízos à sua identidade de “nação santa e peculiar dentre todos os povos” (Ex 19.5). Após a reconstrução do templo e dos muros, o povo foi reunido para ouvir a Palavra do Senhor. Como Ela é viva, eficaz e penetrante (Hb 4.12); ao ouvi-La durante seis horas consecutivas, o povo se prostrou arrependido e, durante mais seis horas, confessaram os seus pecados (Ne 9.3). Interessante que aquele avivamento foi um retorno à experiência do Sinai (Ex 19), e uma rememoração de tudo quanto o Senhor havia operado na trajetória de Israel. Eles se arrependeram de sua ingratidão para com o Deus que tudo houvera provido até então. Vejamos alguns pontos daquela maravilhosa oração: • Reconhecimento de Deus como o Todo-Poderoso e Criador (Ne 9.5,6); • Lembrança das promessas feitas a Abraão (Ne 9.7,8); • Lembrança da misericórdia de Deus em relação a Israel no Egito (Ne 9.9); • Lembrança dos sinais e prodígios operados por Deus no Egito (Ne 9.10-12); • Lembrança da Glória no Sinai (Ne 9.13); • Lembrança das provisões do Senhor (Ne 9.15); • Lembrança da dureza de coração de seus antepassados (Ne 9.16-18); • Lembrança da longanimidade de Deus (Ne 9.19-21); • Lembrança das vitórias nas guerras em Canaã (Ne 9.22-25); • As terríveis oscilações espirituais e suas consequências (Ne 9.26-29). Diante dessa retrospectiva de pecados e dureza de coração de Israel e, misericórdias e longanimidade de Deus, o povo prostrou-se arrependido. Interessante que não é apenas o juízo do Senhor que nos leva ao arrependimento, a sua benignidade também tem esse poder (Rm 2.4). O verdadeiro arrependimento move o coração de Deus, e é sempre acompanhado de confissão de pecados. Foi assim com o salmista Davi (Sl 51.10-12; 16,17); com os ninivitas (Jn 3.5-10) e com o Filho Pródigo ( Lc 15.17-24). Naquela ocasião não foi diferente. Devido o sincero arrependimento, o Senhor lhes perdoou os pecados. Interessante que isso já havia sido predito quando da consagração do Templo na época do rei Salomão (II Cr 6.36-39). O que aconteceu com Judá é o que acontece com todos quantos se arrependem de seus pecados, mesmo na atual dispensação. Traçando um paralelo entre II Cr 7.14 e At 3.19, chegamos ao seguinte esquema:
III – SANTIDADE, O FRUTO DO ARREPENDIMENTO

Notamos que a atitude inicial dos judeus quando se arrependeram de seus maus caminhos foi afastar-se dos povos pagãos. Entenda-se por pagão toda e qualquer pessoa que não crê no Deus Todo- Poderoso somente, e na sua Palavra como única regra de fé e prática. Eles se apartaram daqueles cuja religião, cultura, estilo de vida, ética, cosmovisão destoava totalmente daquilo que o Deus de Israel implementara para o seu povo. Não esqueçamos do conceito básico de santidade, a saber: separado por e consagrado a. Desde os primórdios que essa era a proposição de Deus para o seu povo: • Quando de seu chamado, Abraão foi convidado a se separar do paganismo de sua terra (Gn 12.1); • Certa feita, Jacó precisou retirar de sua casa todo e qualquer elemento estranho à santidade de Deus (Gn 35.1,2); • O próprio Deus afirmou de forma solene, no Sinai, que Israel seria separado de todas as nações (Ex 19.5); • O Senhor preveniu os filhos de Israel a não se misturarem com as nações vizinhas (Dt 7.1-4); • O erro do grande rei Salomão foi não ter se apartado das nações ímpias, que estavam ao seu redor (I Rs 11.1-6); • As dez tribos caíram por terem se misturado às práticas pecaminosas das nações pagãs (II Rs 17.7- 18); • Judá havia caído por não preservar a santidade ao Senhor (II Cr 36.15,16). Quando fizeram uma análise histórica, perceberam que o fracasso de Israel sempre esteve ligado ao abandono da santidade. A história de Israel, na realidade, é a repercussão daquilo que foi proferido nos montes Ebal e Gerizim (Dt 28). As bênçãos acompanham uma vida de santidade e as maldições, uma vida de pecaminosidade. Por isso, os judeus imediatamente se apartaram dos ímpios, para desfrutarem das bênçãos do Senhor. A exposição incansável da Palavra de Deus gera santidade no povo. Isso também ocorreu nos dias do rei Josias. Depois do ensinamento da Lei, o rei iniciou uma reforma geral em Israel. Tudo o que não agradava ao Senhor foi banido e o povo retornou à santidade. É impossível haver um verdadeiro arrependimento sem que haja também uma mudança total de vida por parte do arrependido. Em todos os casos citados, a Palavra de Deus foi proferida, o pecador sentiu o peso do pecado, arrependeu-se, e mudou de atitude. Baseados nas palavras do apóstolo Paulo em II Co 7.9,10, podemos entender melhor esse princípio. Vejamos:

EXPOSIÇÃO DA PALAVRA TRISTEZA SEGUNDO DEUS ARREPENDIMENTO MUDANÇA DE VIDA
CONCLUSÃO

Concluímos, portanto, que o arrependimento é imprescindível para se alcançar o perdão de Deus e, consequentemente, para a renovação do pacto, da aliança divina. De nada teria servido toda a restauração estrutural da cidade de Jerusalém se ela não viesse também acompanhada da restauração espiritual, que teve como ponto de partida o arrependimento.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Aílton José Alves

25/09/2011

Yehoshua

JESUS É O SEU NOME

EMANUEL É O SEU TÍTULO

Jesus: Forma grega que corresponde ao hebraico e aramaico Yeshua, ou Yehoshua (o mesmo que Josué), que significa o Senhor salva. JESUS era um nome comum entre os judeus, pelo qual expressavam sua fé de que Deus era o seu salvador. Aqui, porém, o anjo do Senhor, ao dar o nome de Jesus ao filho de Maria, designava a missão especial que ele vinha realizar: “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”.

Mt 1.21;18.11;20.28;

Lc 4.19;19.10;

Jo 3.17;12.47;

At. 16.28-32;

Esse nome foi dado ao filho de Deus na encarnação como seu nome pessoal.

Por esse nome, ele é aludido ao longo das narrativas dos evangelhos.

Por muitos foi desprezado por ser de Nazaré.

Foi buscado pelos necessitados.

Expulso dos lugares públicos por causa dos invejosos.

Mt 1.21-E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

22-Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz:

23-Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).

A expressão Emanuel encontramos apenas três vezes em toda Bíblia sagrada, em

Is 7.14,8.8 - profetizado pelo profeta Isaias, onde cumpriu de maneira parcial no nascimento de Ezequias, e total no nascimento de nosso Senhor e Salvador. Mt 1.23.

Quando essa expressão foi usada pelo anjo sobre a pessoa bendita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, foi o mesmo que dizer que o próprio Deus estaria no meio do povo.

Encontramos em seu ministério de Salvador muitos milagres e maravilhas sendo realizados por Jesus que impressionavam a grande multidão que o acompanhava, os quais se maravilhavam e perguntavam como isso era possível.

Não sabiam eles que o próprio Deus estava junto com eles.

Para entendermos isso é preciso olharmos e ver o que Jesus fez e está fazendo.

Nas promessas feitas no antigo testamento pelo próprio Deus de maneira pessoal e através dos seus profetas.

Jo 1.1-No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Embora Jesus veio a esse mundo como homem, Ele também tinha a divindade plena em sua vida.

Era Ele completamente homem e completamente Deus.

Jo 1.14-E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

Emanuel é o mesmo que dizer ação de Deus em nosso meio;

E quando Deus está em nosso meio; Há segurança; há descanso; há alegria; há paz; há amor; há provisão; há salvação; há cura; há libertação; há batismo com o Espírito Santo; há conversão; há transformação;

Quando Deus livrou o seu povo do Egito e o guiava pelo deserto a sua presença ia adiante do povo sem deixar o povo um minuto sequer só.

Ex 40.34-Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo,

35-de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.

36-Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas.

37-Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até ao dia em que ela se levantava;

38-porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Deus não resgatou o seu povo do Egito para que viesse a perecer no deserto. Pelo contrario sempre estava orientando o seu povo como deveriam continuar naquela jornada. A sua presença estava lá.

Mt 2.1-E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém,...

Mt 3.13-Então, veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele.

Após o seu nascimento em Belém foi levado para o Egito por causa da perseguição do rei Herodes. Tendo morrido o rei Herodes, Jesus é levado para Nazaré, região da galiléia onde passa os trinta anos iniciais de sua vida começando assim seu ministério após descer ao rio Jordão e ser batizado por João Batista.

Galiléia

Uma das PROVÍNCIAS da terra de Israel. Sua parte norte era chamada de “Galiléia dos gentios” porque ali moravam muitos estrangeiros (Is 9.1).

Jesus era chamado de “o Galileu” (Mt 26.69) por ter sido criado na Galiléia e por ter ali ensinado as suas doutrinas e escolhido os primeiros apóstolos (Mt 4.18-22). Os galileus tinham fama de culturalmente atrasados. No tempo de Cristo era HERODES Antipas quem governava a Galiléia.

Quando Roma se tornou uma nação poderosa e a conquistou, suas fronteiras se tornaram mais definidas.

Esta era uma região muito importante para Jesus. Ele cresceu em Nazaré, uma cidade da Galiléia. Quase todos os seus discípulos eram da Galiléia. Lá Jesus proferiu a maior parte de suas parábolas e operou milagres.

Como Salvador nasceu como homem para nos remir dos nossos pecados com o seu precioso sangue.

Como Emanuel era o Deus manifesto habitando entre nós.

13/09/2011

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA


"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.32-35).

Além da oliveira, da videira e do espinheiro, a figueira é uma ilustração de Israel, do judaísmo. Essas quatro "árvores" são mencionadas em uma passagem de Juízes (9.8-15). Além delas, também a romã é uma representação do povo judeu. Certamente a passagem bíblica que exprime com maior precisão que a figueira é uma ilustração de Israel está em Oséias 9.10, onde Deus, o Senhor, diz: "Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as primícias da figueira nova..." É o que também se vê claramente em Jeremias 24.3-7: "Então, me perguntou o Senhor: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Figos; os figos muito bons e os muito ruins, que, de ruins que são, não se podem comer. A mim me veio a palavra do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração."

Além disso, a figueira contém um sentido profético muito profundo, o que se vê claramente nas palavras proféticas de Jesus quando fala da Sua vinda: "Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas" (Mt 24.32-33).

A seguir vamos analisar a figueira Israel à luz profética da Bíblia, perguntando-nos o que podemos aprender dela: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." Três simbolismos chamaram a minha atenção e quero compartilhá-los a seguir:

Primeira representação: a figueira como mestre que ensina o caminho certo, o caminho para a justiça verdadeira, legítima e permanente

Onde a figueira (Israel) aparece pela primeira vez na Bíblia?

Talvez alguns leitores dirão que encontramos em Gênesis 12 o chamamento de Abraão como primeiro hebreu, seguido pelo seu filho Isaque e pelo seu neto Jacó, cujo nome foi mudado por Deus para Israel em Gênesis 32.28: "Então disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste." É correto que o nome Israel aparece aqui pela primeira vez.

Mas eu creio que a figueira (Israel), na profundidade profética dos desígnios da salvação de Deus ("Aprendei, pois, a parábola da figueira..."), já aparece nas primeiras páginas da Bíblia, isto é, em Gênesis 3.7: "Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueiras e fizeram cintas para si." Segundo o meu entendimento, encontramos aqui a primeira menção de Israel como figueira na Bíblia, ou seja, o Israel da lei, que apenas pode cobrir o pecado.

Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome. Para mim, a menção da figueira já nas primeiras páginas da Bíblia (ao lado de inúmeras outras árvores paradisíacas criadas por Deus, cujos nomes não são citados) é uma gloriosa figura da eleição de Israel: "...o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra" (Dt 7.6).

Além da árvore da vida e da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.9), a figueira ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si") é a única árvore do jardim do Éden mencionada pelo nome.

Adão e Eva haviam pecado e, em conseqüência, reconheceram que estavam nus. Então eles apanharam folhas de figueira e cobriram sua nudez com essas folhas. Entretanto, assim eles somente puderam cobrir a sua culpa, mas não puderam obter o perdão do seu pecado. Para isso foi necessário um sacrifício de sangue: "Fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gn 3.21) Isso significa que Deus matou dois animais e, com sua pele, cobriu a nudez dos dois primeiros seres humanos. O sangue derramado nesse ato serviu para o perdão do pecado.

Portanto, já nas primeiras páginas da Bíblia é revelado profeticamente todo o Plano de Salvação. Ali ele ainda está envolto em mistério, mas no decorrer de outras revelações posteriores tornou-se cada vez mais nitidamente visível.

O que aprendemos disso?

1. As folhas da figueira apontam para uma outra salvação, que é melhor e mais perfeita

Em Hebreus 7.19 está escrito: ("...pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus." Mas quem é a esperança superior, acima da lei? O sacrifício providenciado por Deus em Jesus Cristo na cruz!

Segundo o meu entendimento, as cintas de folhas de figueira indicam a necessidade de uma vestimenta mais definitiva, que exigia um sacrifício com sangue, uma esperança superior. Depois que Adão e Eva pecaram, imediatamente souberam que estavam nus e que deviam cobrir-se: "...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si." Mas isso não foi suficiente diante do Deus santo. Por isso, cheio de misericórdia, Ele matou dois animais e "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu."

Exatamente este é o sentido e a finalidade de Israel no Plano de Salvação. A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus. Em Israel nos foi dada a lei. Mas por meio dela reconhecemos que somos pecadores e carecemos da graça de Deus. Outrora Adão e Eva tomaram as folhas da figueira, mas perceberam que essas cintas feitas por eles mesmos não podiam salvá-los do pecado que haviam cometido e que necessitavam de outra salvação.

Quase toda a Epístola aos Hebreus mostra que o antigo Israel, em todos os seus procedimentos, é uma indicação para Cristo; que todos os seus sacrifícios apontam para o perfeito sacrifício de Jesus na cruz, e que o sumo sacerdote judeu da Antiga Aliança é uma referência ao Sumo Sacerdote verdadeiro, definitivo e eterno: Jesus Cristo.

A figueira Israel, do começo até o fim, aponta para a salvação superior em Jesus Cristo, o Grande Sacrifício da Justiça de Deus.

Israel sob a lei aponta para a graça (Gl 3.24). Em Israel, sob a lei, os pecados puderam ser apenas cobertos (folhas de figueira). Mas pelo sacrifício de Jesus, com sangue – que maravilhosa boa nova de salvação!! – os pecados são perdoados e tirados. A respeito lemos em Hebreus 9.26: "...Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado."

2. Pelas folhas da figueira vemos que as obras da lei não podem produzir a justiça que vale diante de Deus

Em nenhum lugar isso é demonstrado mais claramente do que na figueira Israel. Em todo o decurso da história desse povo, Deus mostrou a todo o mundo que a lei não pode salvar.

Mas justamente este é o grande problema de Israel até hoje, pois eles continuam pensando que podem ser salvos pelas obras da lei. A Bíblia, porém, ensina inequivocamente: "...por obras da lei, ninguém será justificado" (Gl 2.16). Em Gálatas 3.10 isso é expresso de maneira ainda mais precisa: "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo da maldição..." O apóstolo Paulo dirigiu essas palavras profundamente sérias em primeiro lugar aos crentes na Galácia, que além da graça em Jesus Cristo ainda queriam assumir as leis do judaísmo. Como Adão e Eva ("...coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si)", hoje muitos procuram alcançar o favor de Deus pela observância da lei ou de exercícios religiosos. Conheci, por exemplo, um homem que antes de se converter a Jesus orava o "Pai Nosso" 150 vezes por dia. Todos que fazem tais coisas se esforçam em vão, pois assim estão realmente "...debaixo da maldição". Diante disso, como soa maravilhosa a mensagem do sacrifício de Jesus na cruz: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito (Dt 21.23): maldito todo aquele que for pendurado em madeiro" (Gl 3.13)"fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu." Ele realizou uma salvação superior!

Hans Brandenburg disse certa vez:

O legalismo é o equívoco de trocar o diagnóstico pela terapia... Legalismo sempre é algo pela metade. Em geral o homem escolhe um ponto especial que está disposto a observar e guardar, e então se apóia na pressuposta observância dessa lei e negligencia a comunhão com Jesus.

Exatamente assim também Paulo se expressa quando fala da figueira Israel: "Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus" (Rm 10.3-4).

Qual é a sua situação? Você já aceitou a graça? No fundo, é tudo tão simples: basta ir ao Senhor Jesus Cristo e Lhe entregar toda a nossa vida. Na verdade, este já é o passo do arrependimento, quando reconhecemos: "Eu sou um grande pecador". É impossível mencionar todos os pecados que cometemos em pensamentos, palavras e ações durante nossa vida. Por isso, venha a Jesus Cristo com toda a sua vida e diga a Ele: "Eu sou um grande pecador. Senhor, eu preciso de Ti para toda a minha vida – para tudo que houve, para tudo que é, e para tudo que virá. Eu te aceito agora como meu Salvador". Então você experimentará repentinamente o que é salvação verdadeira – pois esta é a justiça em Jesus, a justiça que tem valor diante de Deus!

Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira. Assim como as folhas de figueira de Adão e Eva indicavam o anseio de salvação – e mais além o sacrifício pleno e suficiente de Jesus Cristo –, Israel nos é dado como um exemplo que aponta para a graça redentora. Por meio deste povo nos é mostrado claramente o anseio por salvação e a satisfação desse anseio em Jesus Cristo.

Segunda representação: a figueira como mestre que ensina sobre a salvação

Já nas primeiras páginas da Bíblia a figueira nos é mostrada como uma ilustração de Israel, como um livro didático de Deus ensinando sobre a salvação verdadeira.

Em 2 Reis 20.5-7 o Senhor diz ao Seu profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde."

O que aprendemos disso?

1. A figueira Israel existe para salvação

Israel é como uma pasta de figos, como remédio para a humanidade, para todas as nações. Mas não é em si mesmo que este povo é salvação e bênção sobre a terra. Israel só pode ser uma ajuda para um mundo enfermo por causa dAquele que vem de Israel e se tornou o sacrifício para o mundo: Jesus Cristo. Este já foi o desígnio de salvação de Deus com Abraão, quando falou ao patriarca de Israel: "...em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12.3b). Jesus é o Salvador do mundo, mas foi o judaísmo que o trouxe ao mundo. Essa é a única razão de ser do povo judeu, do qual o Eterno de Israel fez vir Seu Filho Jesus Cristo para salvação do mundo inteiro!

Os botânicos descrevem a figueira da seguinte maneira:

– "Tem tronco retorcido com casca clara". Em si mesmo, Israel é torto e rebelde, mas resplandece por meio de Jesus Cristo. Tive que pensar em Moisés, que em si mesmo também era "torto". Mas quando retornava do encontro com Deus, "a pele do seu rosto resplandecia" (Êx 34.29).

– "A ramada se estende em todas as direções e tem folhas com cinco pontas". Israel se tornou salvação para todos os povos. O Evangelho foi anunciado primeiramente em Jerusalém, Samaria e Judéia, mas depois, partindo de Israel (figueira), – para todas as direções, para todos os povos. Folhas com cinco pontas: cinco é o número da graça. Uma pasta de figos foi colocada sobre a parte enferma do corpo de Ezequias e ele foi curado. Jesus teve cinco ferimentos que se tornaram a salvação do mundo.

Em Isaías 49.3 está escrito: "...e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado" (Is 49.3). Aqui vemos a identificação de Israel com seu Filho maior, Jesus Cristo. A figueira Israel, em conexão com Jesus, o Messias, tornou-se a salvação para o mundo. Por isso está escrito mais adiante: "Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel; também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Is 49.6). Aqui a Palavra de Deus não se refere mais a Israel propriamente, mas Àquele que viria de Israel, a Jesus Cristo: "...pouco é o seres o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes de Israel..." Pois Israel não poderia restaurar a si mesmo, nem poderia tornar a trazer os remanescentes de si mesmo. E como a figueira Israel em si mesma é torta, resplandecendo somente em seu Messias, assim também é evidente que as palavras seguintes se referem ao Filho maior de Israel: "...também te dei como luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra". Por isso Jesus disse em João 4.22b: "...a salvação vem dos judeus."

2. Profeticamente parece que já se delineia também a futura salvação de Israel – seu próprio restabelecimento se avizinha

Voltemos novamente para o rei Ezequias, que já estava diante da morte, mas em lágrimas implorou a cura ao Senhor. Deus ouviu sua oração e ordenou a Isaías: "Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos; tomaram-na e a puseram sobre a úlcera; e ele recuperou a saúde" (2 Rs 20.5-7).

Assim como Ezequias, também Israel ainda terá que enfrentar angústia mortal. Pois no tempo da Grande Tribulação todas as nações da terra se voltarão contra Israel e se reunirão em Armagedom para destruí-lo totalmente. Mas então esse povo, em agonia, como Ezequias outrora, clamará ao Senhor com suas últimas forças: "Deus de Abraão, Isaque e Jacó! Nosso Messias, vem e salva-nos dos nossos inimigos!" Ele ouvirá Seu povo e o salvará – Israel poderá ir ao templo novamente (pois Jesus levantará o templo do Milênio) – Ele derrotará os inimigos de Israel e protegerá a cidade de Jerusalém.

A história de Ezequias se encaixa no contexto das afirmações de Deus sobre o futuro de Israel e da vinda de Jesus. Assim talvez já possamos ver, na pasta de figos, por meio da qual a saúde de Ezequias foi restabelecida, um paralelo da figueira restabelecida em Mateus 24: "Aprendei, pois, a parábola da figueira..." E a declaração: "...no terceiro dia subirás à casa do Senhor", é no mínimo interessante. Pedro disse: "Há, todavia, uma cousa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Desde a primeira vinda de Jesus a Belém já se passaram quase dois mil anos (dois dias divinos). Não é em vão que após 1948 anos Deus fez de Israel novamente um povo na Terra Prometida, e no ano de 1967 lhe devolveu a cidade de Jerusalém. Será que Israel subirá novamente à casa do Senhor no "terceiro dia"? Não sabemos o momento exato da vinda de Jesus para a Sua Igreja, nem o dia da Sua volta para Seu povo Israel. Mas vemos e presenciamos em nossos dias a restauração da figueira: Israel é conduzido em direção à sua cura. E nosso Senhor prometeu expressamente: "Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Mt 24.34-35).

Terceira representação: a figueira como mestre que ensina sobre os desígnios proféticos da salvação de Deus

Em Lucas 17.5-6 lemos: "Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé. Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá."

É preciso esclarecer que, conforme diversos autores, a árvore aqui chamada de amoreira é, na verdade, o sicômoro, a figueira brava, a mesma árvore em que Zaqueu subiu para ver Jesus (Lucas 19). Um dicionário da Bíblia diz a respeito: "O sicômoro pode atingir até 16 metros de altura e alcança uma circunferência de até 10 metros. A madeira é dura, uniforme e muito durável e, depois do cedro, é a melhor madeira para carpintaria."

Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).

O Senhor Jesus apontou para uma árvore tão grande e disse aos seus apóstolos, que eram judeus: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá." Certamente podemos dizer que, no sentido profético, isso se cumpriu exatamente. Foi o que realmente aconteceu com a figueira Israel, que no tempo de Jesus havia se tornado um povo orgulhoso. Os israelitas foram desarraigados da sua pátria judaica e lançados no mar das nações. Este foi um desígnio de salvação de Deus e tornou-se uma bênção para os povos. Por meio da fé dos apóstolos, que eram judeus, descendendo eles mesmos da figueira, o Evangelho foi levado aos gentios.

A Bíblia fala em Atos 13.46-47 sobre essa transferência do Evangelho de Israel para as nações: "Então, Paulo e Barnabé, falando ousadamente, disseram: Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais e a vós mesmos vos julgais indignos da vida eterna, eis aí que nos volvemos para os gentios. Porque o Senhor assim no-lo determinou (Is 49.6): Eu te constituí para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até aos confins da terra." Ao desarraigamento espiritual de Israel seguiu-se, então, também o desarraigamento como nação: no ano 70 d.C. os judeus foram arrancados de sua terra e espalhados por todo o mundo.

Os apóstolos tiveram a fé para transplantar a bênção de Israel para o mar das nações. O Messias deles nos foi trazido como o Cristo. Certa vez o Senhor Jesus apontou para esse fato ao dizer: "Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos" (Mt 21.43).

O que parecia juízo – e, com certas reservas, também o foi – tornou-se uma bênção para os gentios. Paulo fala a respeito em suas palavras aos judeus, e assim explica que, de acordo com Isaías 49.6, isso foi necessário para se tornar salvação e luz para todos os gentios. Enquanto o sicômoro foi transplantado ao mar das nações, nós nos tornamos participantes da "bênção e seiva salvadora" da figueira. A esse respeito Paulo diz em Romanos 11.11: "Porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum; mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios..."

Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel.

Mas Israel não continuará para sempre com suas raízes arrancadas. A palavra profética da Bíblia promete à figueira seu restabelecimento na terra dos pais – o que acontece desde 1948 e continuará acontecendo –, com o que também a bênção volta para a terra e para o povo de Israel. A figueira novamente lançará raízes e trará frutos. Por isso Paulo continua dizendo: "Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!" (v. 12). Esse novo arraigamento da figueira Israel na sua terra para restauração espiritual e nacional também é salientado em Romanos 9.26: "e no lugar em que se lhes disse: Vós sois o meu povo; ali mesmo são chamados filhos do Deus vivo." De que lugar se fala aqui? Da terra de Israel!

Assim, finalmente tudo converge na gloriosa promessa de Miquéias 4.4: "Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse" (compare também Ageu 2.19). O sentar-se debaixo da videira e da figueira é uma maravilhosa imagem de uma vida em paz assegurada. Agora ainda não é assim, mas Israel será levado a isso – no Milênio de Jesus Cristo. Já o reinado de Salomão apontou para o Milênio, onde um dia reinará paz: "Judá e Israel habitavam confiados, cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão" (1 Rs 4.25). Isso se cumprirá de maneira completa quando Jesus Cristo voltar ao Seu povo como o Messias de Israel. Por isso oramos: "Maranata – vem Senhor Jesus!" (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

28/08/2011

No que cremos


1) Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).
2) Na inspiração verbal da Bílbia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida eo caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
3) Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).
4) Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).
5) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).
6) No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma, recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).
7) No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8) Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).
9) No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).
10) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a Sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).
11) Na Segunda Vinda pré-milenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a Sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com Sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).
12) Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).
13) No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).
14) E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis, e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

18/08/2011

PRAZER NA LEI DO SENHOR


Sl 1.2-Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

* PRAZER: SENTIMENTO PRIORITÁRIO

Dt6.5-Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.

(tudo que fazemos sem que os nossos sentimentos estejam depositados inteiramente não alcança seus objetivos)

* LEI DO SENHOR: ALVO

* MEDITAR: AÇÃO

* DE DIA E DE NOITE: TEMPO DE DEDICAÇÃO INDETERMINADA

Lei, termo que possui uma série de significados, para designar toda norma ou regra a que devem submeter-se ou ajustar-se os fatos de que trata seu objeto. Em Direito, num sentido amplo, equivale à norma jurídica, derivada dos órgãos do Estado, do costume, ou de qualquer outra fonte à qual o ordenamento jurídico atribua poder de ditar ou criar normas. Em sentido restrito, só é Lei em sentido formal a norma jurídica escrita que emana do poder legislativo. Não pode contrariar o que diz a Constituição de um Estado, entendida esta como a Carta Magna.

Lei: A palavra hebraica torah, traduzida habitualmente por “lei”, significa antes “instrução” ou “ensinamento”. Essa “instrução”, que está contida, especialmente, nos primeiros cinco livros da Bíblia, não é concebida como um conjunto impessoal de mandamentos e preceitos, mas é palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para manifestar-lhes a sua vontade e conduzi-las pelo caminho da vida e do bem.

Cf. Sl 19.7-. A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices.

8-Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e alumia os olhos.

PRAZER:

2. Sensação ou sentimento agradável, harmonioso, que atende a uma inclinação vital; alegria, contentamento, satisfação, deleite:

3. Disposição cortês, afável; agrado; satisfação:

4. Distração, divertimento, diversão:

5. Gozo:

COMO COMEÇAMOS A TER PRAZER NA LEI DO SENHOR.

*Temos que experimentar, para não julgarmos errado.

NATANAEL

Jo1. 46-Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê.

A MULHER SAMARITANA

Jo 4.9-Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).

NICODEMOS COMEÇOU A TER PRAZER DA LEI DO SENHOR:

Jo 3.9,10-Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? Jesus respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso?

NAÕ BASTA CONHECER A LEI:

Mt 22 34-E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar.

35. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:

36. Mestre, qual é o grande mandamento da lei?

37. E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

38. Este é o primeiro e grande mandamento.

39. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Os fariseus tinham grande conhecimento sobre A LEI de Moisés, porem não tinham assim prazer nela para que usassem em suas vidas pelo contrario usavam para esconder as suas falhas e erros condenando os erros das outras pessoas.

A mulher adúltera

Jo 8.1-Porém Jesus foi para o monte das Oliveiras.

2-E, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

3-E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério.

4-E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando,

5-e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

6-Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.

7-E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. (analisem vós mesmos).

8-E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.

9-Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio.

10-E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11-E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

Quem tem prazer na Lei do Senhor não tem tempo de ficar observando defeito das outras pessoas e deixando os defeitos de lado.

pois se nós observarmos a lei do Senhor encontraremos a seguinte expressão:

Mt 7.1-Não julgueis, para que não sejais julgados,

2-porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

3-E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?

4-Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?

5-Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

Exodo15. 25- E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe um lenho que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces; ali lhes deu estatutos e uma ordenação e ali os provou.

Existem duas coisas que acompanham AS LEIS DO SENHOR.

Ø Tornaram doces – providencia divina

Ø Provou - Testou, Experimentou.

26-E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara.

OQUE ACONTECE QUANDO SE OBEDECE AS LEIS DO SENHOR:

O tema do Deus que sara aparece em numerosos textos (Dt 7.15; 32.39; Jr 17.14; 30.17; Sl 41.3-4) e se refere tanto à cura de enfermidades físicas como ao perdão dos pecados e à salvação no sentido pleno do termo. Cf. Tg 5.15.

Js 1.8-Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.

...o teu caminho-2Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. 3Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés. 4Desde o deserto e desde este Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até o grande mar para o poente do sol será o vosso termo. 5Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. 6Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.

(PARA QUE A OBRA DE DEUS SE COCRETIZE EM NOSSA VIDA TEMOS QUE OBSERVAR A LEI DO SENHOR E CUMPRI-LA EM NOSSA VIDA)